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Artigos e Cases

É rentável construir um crematório no Brasil?

  • Foto do escritor: Comunicação da Solving
    Comunicação da Solving
  • 13 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 13 de mai. de 2020


As cerimônias de despedida são um dos momentos mais importantes para as famílias, e com o tempo elas vêm se transformando e modernizando-se com um atendimento mais completo e humanizado. O aumento da procura pela cremação entre os brasileiros, talvez tenha feito com que donos e empresários do segmento funerário, bem como investidores de outros segmentos, levantem este questionamento. Afinal, é rentável construir um crematório no Brasil?

Primeiramente, para chegar a uma conclusão é importante entender o comportamento dos consumidores em relação ao segmento funerário. No nosso país, especificamente até os anos 90, a escolha pela cremação era mínima. Isso porque entre os cristãos católicos, população que correspondia a maioria dos brasileiros da época, a cremação não era orientada como um ritual de despedida. Após o consentimento do Papa João Paulo II em relação ao rito, o uso da cremação aumentou e muito.


De acordo com uma pesquisa do Sebrae, em 1997 existiam 3 crematórios no país. Em 2012 esse número aumentou para 34, e segundo dados levantados pela revista Época (2018), atualmente no Brasil existem mais de 100 crematórios. As razões para que a procura crescesse tanto, ao ponto de ampliar as unidades pelo país, são além do aumento da aceitação popular, a praticidade e o custo do serviço. Em comparação com os Estados Unidos, que possuem mais de dois mil crematórios, ainda somos um mercado em ascensão. Enquanto em estados como a Califórnia, por exemplo, as cerimônias de cremação ocorrem em 80% dos casos, em São Paulo, alguns cemitérios já registram um aumento percentual significativo, que nos colocam em ritmo de crescimento semelhante aos norte-americanos.

Sob o mesmo ponto de vista, outra pesquisa do grupo Consult (2017), realizada no estado de Pernambuco, revelou que mais de 51% dos recifenses optariam pela cremação no futuro. Já na Paraíba a cerimônia está apenas 10% abaixo do sepultamento na escolha das famílias. O mercado funerário já aponta a cremação como uma tendência que alcança cada vez mais adeptos. As razões? Preço mais em conta, e a mudança da relação dos familiares com as cinzas dos entes queridos.

Mas e a rentabilidade? Do mesmo modo que é rentável para o cliente final optar pela cremação, que em muitas situações pode ser 70% mais barata que o sepultamento, para os empresários do segmento, construir e manter um crematório também custa menos no bolso. Ao contrário de um cemitério que requer um terreno com uma área ampla de extensão, um crematório não precisa de tanto espaço e estrutura física. Basta apenas ter uma local adequado para acolher os familiares nas cerimônias de despedida, e outro espaço reservado para instalar os equipamentos essenciais, como: sala de tanatopraxia, câmara fria, e os fornos crematórios.

Estimativas financeiras apontam que a construção e instalação de um crematório pode custar 70% menos do que um cemitério. Nos empreendimentos que já possuem cemitério, a instalação da estrutura de um crematório pode ser ainda mais barata, por já possuir um corpo de funcionários que também pode ser utilizado no atendimento às cremações. Nesses locais, o serviço pode complementar ainda mais o portfólio, oferecendo uma solução completa que atende às diversas necessidades. Além disso, crematórios também se tornam essenciais em locais onde a ocupação dos cemitérios está no limite máximo. No Brasil, muitas cidades, especialmente capitais, já estão chegando perto deste cenário. Com a recente pandemia do coronavírus, que aumentou e muito o número de mortes em diversos estados, a tendência é que os cemitérios fiquem cada vez mais lotados. Quando o mesmo ocorreu na Itália, os crematórios foram imprescindíveis para dar conta da logística de atendimento aos mortos.

Certamente as empresas que decidem investir na construção de crematórios, já tendo ou não um cemitério, têm a garantia de adentrar em um mercado que cresce gradativamente no Brasil. E se puder apostar em um escopo de serviços diferenciados, com uso da tecnologia e humanizando o serviço, as chances de atingir novos públicos também aumenta.





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Fontes:


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