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Artigos e Cases

As lições que cemitérios e funerárias aprenderam com a pandemia do novo coronavírus

  • Foto do escritor: Comunicação da Solving
    Comunicação da Solving
  • 30 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura


Desde novembro de 2019, o novo coronavírus escreveu mais um capítulo na história da humanidade. A pandemia que atingiu a maior parte dos países do mundo, já vitimou quase um milhão e meio de pessoas, e permanece afetando a vida de outras centenas de milhões, que perderam seus entes queridos. Os cemitérios e funerárias foram surpreendidos com o aumento de demanda, e precisaram se readaptar e aprender como preparar as cerimônias de luto em tempos de isolamento.


Seja implementando e personalizando cerimônias virtuais ou até mesmo alterando a maneira de comunicar-se, entenda quais as lições aprendidas pelas empresas funerárias na pandemia.


Alta na demanda


Com o índice de mortes aumentando em um período extremamente curto, cemitérios de vários países sofreram com a escassez de insumos materiais e humanos para prestar um atendimento de alta qualidade. Para se ter ideia, no período entre março e abril, o número de sepultamentos aumentou em 47% no cemitério de Vila Formosa, o maior complexo cemiterial da América Latina, localizado em São Paulo. O alto índice também se repetiu em estados como Amazonas, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, entre outros.


A alta demanda fez com que grupos funerários descrevessem um estado de calamidade na Itália, o que não se diferenciou do cenário brasileiro. Os cemitérios de Manaus, capital do Amazonas, entraram em colapso e encontraram extremas dificuldades para atender o alto número de sepultamentos diários.


Adaptação Virtual


Com as medidas restritivas, todo o processo de despedida foi alterado. Os familiares tiveram que ser reduzidos a um número limitado na hora do sepultamento, sem contato ou qualquer tipo de gesto tradicional da cerimônia. As empresas que já atuavam com velório virtual, precisaram apenas investir no desenvolvimento dos softwares para oferecer um serviço mais completo, e assim proporcionar uma cerimônia de despedida mais agradável, na medida do possível.

Já as funerárias que não atuavam com velório virtual, precisaram implementar o serviço às pressas, ou utilizar alguma ferramenta tecnológica para proporcionar a despedida e minimizar a dor dos entes que não puderam estar presentes na cerimônia.


Processo de comunicação


O isolamento social criou um problema ainda maior para as empresas funerárias. Os clientes não podiam mais se dirigir aos pontos físicos, então foi necessário adequar todos os processos de comunicação para a forma virtual, seja através de call centers, redes sociais e sites.

Essas mudanças contaram com o investimento e treinamento de pessoas para atuar de forma remota, no entanto, sem reduzir a qualidade e identidade empresarial do atendimento e prestação de serviço. A digitalização dos serviços funerais foi uma transformação evidenciada pela pandemia do novo coronavírus, que atualizou empresas conservadoras e estimulou o crescimento e desenvolvimento de outras que já se abriam ao universo tecnológico.


Vendas


Com o alto crescimento, como citamos acima, também foi necessária uma modificação nas vendas, que tradicionalmente são realizadas, na sua maior parte, de forma física, utilizando o famoso método porta a porta. Essa possibilidade precisou ser alterada pelo contato telefônico e virtual, e as empresas precisaram possibilitar um novo treinamento aos vendedores, para que conseguissem atender de uma maneira eficaz utilizando novas ferramentas,


Recursos humanos


O impacto no número expressivo de sepultamentos, afetou física e psicologicamente os colaboradores das empresas funerárias. Um momento singular, jamais vivenciado, fez com que os setores de recursos humanos precisassem pensar em tempo recorde como realizar ações para fortalecer o time de colaboradores enquanto estes se esforçavam em prestar o melhor atendimento aos clientes.


Ações de endomarketing se tornaram essenciais nestes momentos, até porque, os funcionários de funerárias também estavam incluídos em serviços essenciais e na tão falada “linha de frente” na luta contra o novo coronavírus.


Momento bom?


Há quem acuse as empresas funerárias de “festejarem” o cenário caótico de uma pandemia como a do novo coronavírus. Porém, mesmo com o crescimento da demanda significando aumento de receita para boa parte destas empresas, a morte de milhares de pessoas nunca foi e será algo celebrado dentro do segmento. A Solving Consultoria dedicou um Manifesto em homenagem aos colaboradores e proprietários de empresas funerárias. Uma crise sanitária de impacto mundial, nunca significará um momento positivo.


#DicaSolving O Site Vamos falar sobre luto, preparou uma cartilha que fala sobre os novos rituais de luto em meio a pandemia, e traz dicas importantes para as empresas e profissionais que se dedicam a minimizar esse momento de dor e transformá-lo em uma despedida significativa.


Quer entender melhor como otimizar os serviços do seu cemitério ou funerária? Entre em contato e agende uma conversa com o nosso consultor.

Para ler mais conteúdos como esse, acesse nosso blog.


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